Saturday, October 1, 2011

Economia e a Vida, uma analogia quase impossível


Acredito que as coisas que vivemos acontecem por ciclos. Se serão 10 anos como se diz na Economia, isso já não sei... O que sei é que há ciclos mais curtos mas muito mais intensos que os longos.
Talvez as coisas se esgotem muito mais depressa nos ciclos curtos. Quando se dá tudo, corremos o risco de ficar em dívida. E parece ser preferível guardar para nós um pouco da riqueza construída ao longo desse tempo, para que nos tempos de crise possa servir-nos de amparo, "quando estivermos tristes...ou no duche" (The Big Bang Theory). :)

Mas, em todos os casos, os ciclos eventualmente fecham-se, e é outra Era a partir daí.

A Era de esquecer. É imperioso mudar determinadas acções e vontades... e começar de novo. A vida pode ser mais colorida com ilusões, fantasias e gargalhadas que escondem um propósito pouco claro. Mas, com cores menos vivas também se consegue cultivar um jardim. Um jardim em que as flores que se colhe são aparentemente menos belas, mas que cheiram muito melhor e que se adequam na perfeição ao ambiente que as recebe.

Ciclos, Economia, Vida...é uma analogia quase impossível para alguém que nunca foi muito dado às Matemáticas e afins. Mas, há momentos na vida que até as coisas mais improváveis acabam por acontecer. Acontecem no momento mais inesperado, da forma mais inesperada. Talvez por isso acabem por marcar-nos mais, ensinam-nos coisas que pensávamos nunca vir a entender, fazem-nos passar em testes nos quais por norma íamos chumbar "com distinção" e mais do que tudo, ensinam-nos que a Vida está cheia de partidas e que temos sempre de estar preparados.

Uma das coisas inesperadas neste ciclo foi descobrir que, na maior parte das vezes se paga por aquilo que se diz...

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